Os Artrite Encefalite Caprina: novas abordagens de diagnóstico

Autores

Ângela Maria Xavier Eloy; Raymundo Rizaldo Pinheiro, Pesquisador, Embrapa Caprino e Ovinos; Francisco Selmo Fernandes Alves, Pesquisador, Embrapa Caprino e Ovinos; Ana Milena César Lima, Bolsista PDCTR (CNPq/Funcap); Alice Andrioli, Pesquisadora, Embrapa Caprino e Ovinos

Palavras-chave:

Caprino, Diagnóstico, Proteômica

Sinopse

No Brasil a Artrite Encefalite Caprina é uma enfermidade está presente em todo o território nacional, atinge rebanhos do Norte ao Sul do país e apresenta elevado índice de morbidade. É uma doença que não tem cura nem tratameto e de fácil transmissão. O agente causador faz parte do Gênero Lentivirus, subfamília Orthoretrovirinae e Família Retroviridae, pertencente à mesma família do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Neste contexto, a proteômica estuda a distribuição, abundância, modificações, as interações e as funções das proteínas, ou conjunto de proteínas em uma célula ou organismo. O objetivo deste trabalho é fazer uma síntese sobre os avanços nos diagnósticos da artrite encefalite caprina, sua relação com a proteômica e seu envolvimento na patogenia do vírus. Do ponto de vista clínico, a proteômica se refere a trabalhos que visam descobrir novos biomarcadores para o diagnóstico e prognóstico de doenças, usando ferramentas que medem a presença de centenas ou milhares de proteínas em uma única amostra. Os estudos mencionados neste trabalho sugerem duas proteínas, a Clusterina e Arilsulfatase A como possíveis biomarcadores para CAE.  Embora este seja um forte indicativo de biomarcador, é improvável que um único marcador seja específico e sensível o suficiente para a maioria das doenças, destacando-se a necessidade de pesquisas mais abrangentes com envolvimento do metabolismo e função das proteínas. Partindo deste princípio chegaremos à compreensão dos fatores biológicos associados à ocorrência das doenças. 

Publicado

fevereiro 19, 2024